Nos estados de Mato Grosso, Pará, Tocantins e Goiás, algumas áreas classificadas como Cerrado são, na verdade, Amazônia. Em outras, ocorre o inverso e também há blocos de mata que são uma combinação dos dois tipos de vegetação, segundo um mapa recente que propõe a revisão dos limites entre os biomas (Biodiversity and Conservation, 25 de fevereiro). No trabalho, produzido a partir de imagens de satélite, pesquisadores de universidades de Mato Grosso, do Acre e de Brasília examinaram uma área de 613 mil quilômetros quadrados (km2) nos quatro estados e reconheceram que a diversidade de formas de vegetação na região dificulta diferenciar Amazônia de Cerrado. Mostraram também que o limite entre eles é mais sinuoso e complexo do que o do mapa oficial, definido entre 1970 e 1985. Eles identificaram 151 áreas de Cerrado com mais de 5 km2 em áreas classificadas como Amazônia e 152.182 km2 de áreas de transição, principalmente no Cerrado. Áreas de transição, com as duas formas de vegetação, podem se estender por até 250 quilômetros de um lado ou de outro da linha atual que separa os dois tipos de vegetação. Segundo os autores, a simplificação da divisão entre os biomas facilitou o desmatamento das áreas de transição. Por lei, os proprietários de terras têm de proteger 35% da vegetação no Cerrado e 80% na Amazônia. “Estamos encaminhando ao Ministério do Meio Ambiente, ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística um pedido para discutir a redefinição dos limites da Amazônia e propor a criação de uma zona especial de proteção na transição Amazônia-Cerrado”, diz o engenheiro florestal Ben Hur Marimon Junior, da Universidade do Estado de Mato Grosso, coordenador do estudo.
Este texto foi originalmente publicado por Pesquisa FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.
A GISCursos realiza capacitações em georreferenciamento.
Nossos cursos são totalmente práticos, em que o aluno trabalha desde a primeira aula os conceitos de geoprocessamento e cartografia, aprendendo a pensar geograficamente, conhecendo todas as ferramentas dos principais softwares de geoprocessamento no mercado, com exercícios dentro de uma temática de curso de acordo com a sua área de atuação profissional, do seu projeto de pesquisa universitário ou do projeto que gostaria de desenvolver profissionalmente. Os cursos temáticos tem a função de abordar estas práticas reais, assim precisam ter uma carga horária adequada ao curso que ministramos baseado nas ferramentas, para aqueles que precisam de um primeiro software adequado ao mapeamento.
Oferecemos cursos e prestamos serviços de consultoria em SIG (Sistema de Informação Geográfica), com Sensoriamento Remoto (processamento digital de imagens) e , capacitação em Drones com mapeamento, operação e fotogrametria, GPS/GNSS (Sistema de Navegação Global por Satélite), Analise Ambiental e de Risco, Mobilidade Urbana, entre outros.
Temos cursos e treinamentos corporativos em todas as áreas que necessitem de capacitação em geociências para oferecer às empresas cursos on-demand na unidade GISCursos ou In Company. Nosso corpo docente é composto por mestres e doutores, atuantes no mercado com reconhecida experiência na área ambiental, tanto na educação quanto em planejamento, gestão e consultoria.
Áreas em que atuamos com nossas capacitações: Energia, Transporte, Turismo, Análise de Recursos Naturais, Biologia, Geografia, Geologia, Cartografia, Topógrafia, Marketing, Planejamento Urbano e Regional e aos profissionais e pessoas interessadas no tratamento da informação geográfica com registros de ocorrência georreferenciadas, analisando suas características e relações geotopológicas para produzir informação ambiental.
#Cursodegeoprocessamento #capacitaçõesemgeociências #arcgis #qgis# #Globalmapper #sensoriamentoremoto #CursosemSIG #GISCourses #CursodeDrone #MapeamentocomDrone #CursosdeFotogrametria #MapeamentoDigital