SNAP – PLATAFORMA PARA TRATAMENTO DE IMAGENS DE RADAR

SNAP – PLATAFORMA PARA TRATAMENTO DE IMAGENS DE RADAR

O software SNAP (Sentinel Application Platform) desenvolvido pela Agência Espacial Europeia (ESA) é um software gratuito com interface amigável, que permite o processamento das imagens SAR de forma bastante simples. A utilização de imagens SAR tem se tornado cada vez mais, um diferencial quando se trata da aplicação de técnicas de sensoriamento remoto.

A sua principal vantagem em relação aos sensores ópticos é ser menos influenciada pelas características da atmosfera, como nuvens e aerossóis. Além disso, as imagens SAR são caracterizadas por possuírem uma maior penetração nos alvos da superfície terrestre. A partir do processamento das imagens SAR é possível extrair diversas informações sobre o alvo, como decomposições polarimétricas, coeficientes de retroespalhamento, coerência interferométrica, entre outros, que podem auxiliar nas mais diversas aplicações. Dessa forma, com esse mini curso, o aluno será capaz de entender e processar as imagens SAR, extraindo diversas informações para serem utilizadas em suas aplicações profissionais.

O processamento de imagens SAR visando a obtenção de interferogramas para estudo de variações de terreno é um processo complexo, que envolve várias etapas de processamento. Para isso, o software SNAP apresenta-se como ferramenta gratuita e principal de tratamento de imagens do sistema Sentinel 1. Entretanto, o mesmo software também pode ser usado para tratamento de imagens de outros satélites, tais como: Radarsat-2, Terra SAR-X, Alos 1&2, Cosmo-Skymed dentre outros.

O processamento exige que duas imagens (uma chamada master e outra slave) sejam alinhadas e subtraídas digitalmente. Por fim, o diagrama de interferência pode ser transformado em um modelo de elevação.

Como exemplo podemos citar a avaliação da qualidade das águas que, mediante sensores remotos é de grande interesse para futuras análises. Faz-se de relevante importância as etapas para o processamento de imagens, particularmente quando o objetivo for avaliar a qualidade das águas mediante a estimativa de determinadas concentrações de clorofila em ambientes aquáticos eutrofizados, podendo apresentar aumento de fitoplancton e consequentemente da clorofila-a, o despejo progressivo de efluentes domésticos e industriais, que causam desequilíbrios em diversos ecossistemas, outros fatores poluidores como derramamento de esgoto, etc…

 

Decorrentes das facilidades disponibilizadas pela ESA (European Space Agency), hoje em dia é possível a aquisição gratuita de imagens de seus satélites e de seu processamento também por meio de software gratuito e diretamente da casa do interessado, com o uso de um computador pessoal de custo acessível à grande maioria dos interessados em sensoriamento remoto. Este conjunto de facilitadores potencializa a popularização do uso das imagens Sentinel 2 (A e B).

 

O documento que poderá ser encontrado abaixo, tem como principal objetivo apresentar os procedimentos para localizar e baixar imagens dos satélites Sentinel 2 (A e B), bem como baixar e instalar o software SNAP (Sentinels Application Platform), disponibilizado pela ESA para o processamento das imagens. Também apresentar algumas etapas para o processamento de imagens, particularmente quando o objetivo for avaliar a qualidade da água mediante a estimativa das concentrações de clorofila e da profundidade do disco de Secchi, objetos de exemplos neste documento.

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A versão atual é 9.0.0 (29.06.2022 15:00 UTC ).

Para obter informações detalhadas sobre as alterações feitas nesta versão, dê uma olhada nas notas de versão dos diferentes projetos: SNAP , S1TBX , S2TBX , S3TBX , SMOS Box , PROBA-V Toolbox

 

QGIS + BDG PostgreeSQL + Python

Os SIG são sistemas computacionais capazes de capturar, modelar, armazenar, recuperar, manipular, analisar e apresentar dados geográficos. Bancos de dados geográficos (BDG) são coleções de dados georreferenciados, manipulados por Sistemas de Informação Geográficas (SIG). O PostgreSQL é um sistema gerenciador de banco de dados (SGDB) de código aberto. Como o PostgreSQL, existem muitos outros SGBD, seja também de código aberto ou proprietário.
As bases para o QGIS foram as bibliotecas (libraries) QT, GEOS, OGR/GDAL e GRASS. Usado com o apoio de PostigreSQL-Postgis o QGIS se transforma em uma ferramenta completa para o
geoprocessamento e análise espacial de dados.

Entender qual a relevância de modelos de bancos de dados geográficos, abarcando o geoprocessamento, e o banco de dados em nuvem requer fazer uma pergunta: Como o uso desses modelos de bancos de dados auxiliam as empresas na atualidade?

Como resposta, foi constatado que as aplicações da ciência dos dados nas áreas de geografia espacial e na nuvem auxiliam no melhor armazenamento de informações, nas tomadas de decisões e na compreensão de problemas que surgem com a evolução social e dos meios de comunicação.
Assim, nota-se a garantia de uma maior segurança quanto aos registros, acessibilidade prática, redução de gastos e confiabilidade na organização.
Por fim, conclui-se que os bancos de dados e e ferramentas de geoprocessamento como o QGIS contribuem para o desenvolvimento de uma organização, bem como aumentam a confiabilidade em seus serviços e atraem novos clientes.

A GISCursos proporciona aos interessados nesta área a capacitação:
QGIS com BDG PostgreSQL e aplicações Phyton.

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COMPARATIVO ENTRE QGIS E ARCGIS E SUAS ALTERNATIVAS

Ao considerar qual software GIS podemos adotar em nosso projeto, duas das opções mais populares são ArcGIS da Esri e o QGIS.

Cada um deles oferece um conjunto de opções que inclui versões desktop, móvel e web, mas este artigo levará em consideração, algumas das principais semelhanças e diferenças entre o ArcGIS e QGIS Desktop e sua relação custo benefício.

O QGIS é um FOSS (Free and open-source software). QGIS pode ser carregado em qualquer computador. O ArcGIS tem seu uso restrito, através de uma licença que precisa ser comprada. Seus pacotes são regulados através de uma chave de licenciamento (ativação).

Testes tem mostrado que o QGIS carrega sua interface gráfica e demais componentes mais rápido que o ArcGIS.

A Esri possui uma base de suporte bem estabelecido, por meio do fórum oficial e sistema de suporte técnico para seus produtos da família ArcGIS. O QGIS oferece apoio aos usuários através de vários sites, incluindo usuários do programa que se correspondem mutuamente, ajudando a todos, com interesse de manter a plataforma cada vez mais sólida a sua aceitação.

O QGIS hoje é uma grande realidade, sendo bastante popular nos círculos acadêmicos e em áreas onde o software de código aberto é a ‘norma’ e já havendo diversas empresas de vários segmentos que estão fazendo a migração para este software, além de órgãos públicos e empresas de grande porte.

O ArcGIS e o QGIS possuem amplas e robustas ferramentas para análise geoespacial. No caso do programa da Esri se destaca o conjunto de funcionalidades do Spatial Analyst. No Quantum GIS, as opções do Sextante são simplesmente incríveis.

O compositor de impressão do QGIS  evoluiu muito e hoje já se pode obter resultados excelentes com ele.

A GISCursos e GISSoluções presta consultoria a empresas que migraram para o QGIS, trabalhando como suporte aos seus usuários e realizando de forma terceirizadas apoio nos projetos realizados.

Se sua empresa deseja fazer esta migração, consulte-nos para que possamos apresentar recursos, soluções e orçamento para este fim.

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Caesb usa SMS para se comunicar com os clientes

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“A integração do GIS com a Central de Atendimento (IGCA) proporcionou a transformação digital na comunicação direta com os clientes da Caesb.” 

O envio de mensagens por celular, via SMS, já é uma realidade na Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). A empresa já utiliza a ferramenta para melhorar a comunicação com seus clientes. A solução desenvolvida utiliza inteligência espacial para identificar especificamente os clientes impactados por eventual manobra ou manutenção na rede que causem falta d’água.

A Caesb pode, também, utilizar a ferramenta para enviar informações relevantes sobre campanhas. Para que o usuário receba mensagens da companhia, ele precisa estar com o seu cadastro atualizado. Se não estiver, pode fazer a atualização no autoatendimento, no site da Caesb, onde há a opção “Atualizar Dados Cadastrais”. É necessário cadastrar um número de celular.

O gerente de Geoprocessamento da Caesb, Carlos Eduardo Machado Pires, defende que o envio de mensagens SMS é uma abordagem de baixo custo e alta eficiência, pois atinge 100% dos celulares, independente do usuário ter alguma aplicação específica ou acesso à internet.

“A integração do GIS com a Central de Atendimento (IGCA) proporcionou a transformação digital na comunicação direta com os clientes da Caesb. Agora é possível enviar informações relevantes apenas para os usuários que realmente precisam ter conhecimento, não sendo necessário veicular em grandes mídias ou jornais, onde muitas vezes os principais interessados não são atingidos”, comemora Carlos Eduardo.

O agente de Suporte ao Negócio da Caesb, Alexandre Siqueira Lacerda, que trabalha na Gerência de Atendimento ao Cliente (PROC), explica que Integração do GIS com a Central de Atendimento, por meio do georreferenciamento, tornou possível enviar campanhas comerciais, de obras, manutenção e operação para clientes cujas inscrições estejam contidas dentro de uma determinada área geográfica.

“A parceria tornou possível uma mudança de paradigma para a companhia no relacionamento com os seus clientes, uma vez que a partir de agora a Caesb poderá tomar a iniciativa na comunicação e se antecipar ao contato do usuário numa ocorrência de falta de água, por exemplo”, exalta.

O trabalho em equipe entre diferentes áreas da Caesb foi essencial para o funcionamento da nova ferramenta. Para a divulgação de falta d’água, por exemplo, há um fluxo que começa na área de georreferenciamento (ESEG), responsável por criar a poligonal afetada pela falta d´água. A lista das inscrições afetadas é passada para a Ouvidoria (PRO) via webservice. O GCOM, então, preenche os dados de contato e une com a mensagem predefinida a ser enviada e manda para o disparador da compuvox, que envia o SMS para os contatos vinculados às inscrições.

Essa integração entre os dois sistemas, Compuvox e o IGCA, foi feito pela Assessoria de Tecnologia da Informação (PRT). O gerente de Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas, César Augusto da Fonseca, explica que foi criado um serviço on-line (webservices) que une os dados de contatos de cada uma das inscrições mapeadas na poligonal afetada pela falta d´água, por exemplo, e envia essas informações para o disparador de SMS da compuvox.

Leia também:

#Caesb lança novas funcionalidades em seu aplicativo

*Com informações da #Caesb

 

Capacitações em GEOPROCESSAMENTO: #GISCursos.

Projetos e consultoria em Geomarketing e Sensoriamento Remoto, Análises ambientais, e Mapeamento: #GISSoluções

 

Porque fazer um curso de Geoprocessamento

Uma das questões que vêm à cabeça quando pensamos em fazer um curso de Geoprocessamento é: vou trabalhar em ArcGIS ou no QGIS? Qual melhor ferramenta para meu estudo ou trabalho? Na verdade, as Geotecnologias não são resumidas assim, há muitos conceitos fundamentais que devemos entender antes de usar qualquer um Sistema de Informação Geográfica (SIG), além de vários outros softwares e equipamentos que podem enriquecer nossos resultados.

Conectado aos conceitos fundamentais, o próximo passo é analisar as opções de Geotecnologias aplicáveis para alcançar nossos objetivos. Por exemplo, são diversas opções de equipamentos de posicionamento, como GPS, aplicativos para smartphones, drones com tecnologia avançada de posicionamento embarcado, além daqueles operados por topógrafos, utilizados em demarcação de propriedades e planejamento de obras.

Quanto a softwares de SIG, após conhecimento prévio da Cartografia e dos equipamentos podemos pensar em qual ou quais são mais adequados. Há opções comerciais, sendo o ArcGIS o mais conhecido, que foi desenvolvido pela empresa Esri, também criadora do tipo de arquivo de vetores mais utilizado em Geoprocessamento, o shapefile (.SHP), assim como aplicações com arquivos provenientes do AutoCAD. Além deste SIG há outras opções de programas comerciais, como o MapInfo, o Global Mapper, da empresa Blue Marble Geographics

Das opções de SIG de acesso livre, o QGIS (antes conhecido como QuantumGIS) é o mais conhecido, principalmente após integração com outros SIG livres, como o GRASS GIS e o SAGA GIS, instalados junto com o QGIS e diversos outros que podemos adicionar ao QGIS como complementos, como o R e as soluções para trabalhar com dados de escaner LiDAR. Também há outras opções de SIG livre com diversas funcionalidades, como o gvSIG, desenvolvido na Espanha com diversas traduções e usos pelo mundo; o SPRING, desenvolvido pelo INPE, com destaque para o Processamento Digital de Imagens (PDI); DIVA GIS; TerraView; Udig; OpenJUMP GIS e suas variações, como o Kosmo GIS; VisualSIG; entre outros. 

Texto: Vitor O. Pastore

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O desafio das perdas e a Otimização da Gestão de Ativos

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O combate as perdas em sistemas por exemplo de distribuição de água é um desafio persistente para as empresas de saneamento. Estas são classificadas em perdas reais (vazamentos) e perdas aparentes (furtos de água, inconsistências cadastrais, erros de medição). Atualmente, os índices no país circulam em torno dos 38%, acumulado de uma ascensão nos últimos anos, o que evidencia a necessidade de melhoria nos processos de monitoramento e evolução das estratégias operacionais nas empresas de saneamento. Recentemente, o Governo Federal aprovou o Novo Marco Legal do Saneamento, que institui novas diretrizes para as concessões e contratos de prestação de serviço no setor.

O foco na universalização e na eficiência operacional na prestação dos serviços são pontos de destaque na nova legislação. O combate às perdas também é ressaltado no novo texto, indicando que os contratos de prestação de serviço deverão incluir metas de redução de perdas, a fim de promover a eficiência operacional nos sistemas de abastecimento de água. O compromisso de redução de perdas pelas empresas de saneamento passa a ter um caráter regulatório.

A eficácia dos programas de redução de perdas está diretamente relacionada ao emprego de metodologias eficazes, boas práticas operacionais e tecnologias que auxiliem no monitoramento, na fiscalização e na execução de ações operacionais no sistema, sob seus diferentes aspectos (técnico, operacional, comercial). Neste contexto, a plataforma ArcGIS, tecnologia líder de mercado em sistemas de informações geográficas, pode apresentar uma série de aplicações e funcionalidades que podem contribuir para a evolução das estratégias e melhoria dos processos de combate a perdas em empresas de saneamento.

A partir de mapas, aplicativos, formulários de campo e painéis gerenciais, empresas de saneamento podem utilizar a capacidade analítica a favor da redução das perdas sobre diferentes aspectos, tais como controle de vazamentos, modelagem hidráulica, plano de manutenção, gerenciamento de pressão, reabilitação de redes, gerenciamento da infraestrutura, melhoria de arrecadação, entre outros.

A plataforma ArcGIS utiliza a tecnologia baseada na localização para otimizar a gestão dos ativos. Para isto, ela emprega três pilares de atuação: o gerenciamento de dados, a avaliação da performance e a otimização do ciclo de vida.

A análise a partir da localização possibilita a identificação de padrões e tendências que relatórios tabulares não conseguem detectar.

Companhias de Saneamento tendem a obter informações de diferentes fontes (sistema supervisório, hidrometração, ERP, sistemas de despacho de ordem de serviço e de relacionamento com clientes, cadastro técnico). A plataforma ArcGIS possui um modelo de gerenciamento de redes que conectam todas estas fontes de informações, provendo uma visão global de todo o sistema de abastecimento de água e coleta de esgoto.

A plataforma ArcGIS possui recursos de análise avançada, que permite compreender melhor o passado, o presente e o futuro da performance dos ativos dos sistemas. Uma visão do histórico do sistema combinadas com o modelo de operação atual possibilitam realizar análises preditivas sobre o comportamento da operação do sistema. A avaliação da performance pode revelar vulnerabilidades, prever necessidades e garantir a transparência do sistema, garantindo que os ativos tenham maior excelência operacional.

plataforma ArcGIS otimiza todo o ciclo de vida dos ativos centralizando sua abordagem na localização. Para isto, o ArcGIS viabiliza o planejamento da reabilitação de redes, a priorização de investimentos, análise de riscos e o atendimento a requisitos regulatórios.

Fonte: Imagem

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